Classicismo:
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Por Cristiana Gomes Classicismo, ou Quinhentismo (século XV) é o nome dado ao período literário que surgiu na época do Renascimento (Europa séc. XV a XVI). Um período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas.
Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, dentre eles a crise religiosa (era a época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações (onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que contribuiu muito para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos (cultura clássica) proporcionando mais conhecimento para todos. Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a sua plenitude, agora, era o homem que passava a ser evidenciado, e não mais Deus. A arte renascentista se inspirava no mundo greco-romano (Antiguidade Clássica) já que estes também eram antropocêntricos.
Características do Classicismo * Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão.
* Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas.
* Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação.
* Presença da mitologia greco-latina * Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo.
Principais Autores e Obras
- Luís Vaz de Camões
Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa.
Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e consagrada é a epopéia “Os Lusíadas” considerada uma obra-prima.
Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes da história de Portugal.
Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira.
O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de Camões. Leia mais sobre os Escritores do Classicismo.
Características de uma epopéia
* É escrita em versos.
* O tema é sempre grandioso e heróico e refere-se à história de um povo. * É composta de proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo. Arquivado em: Movimentos Literários
Site: http://www.infoescola.com/literatura/classicismo/
Humanismo
http://athena-xxi.blogspot.com.br/2015/05/pintura-renascentista.html
Por Cristiana Gomes
O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado. Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes.
Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como conseqüência o regime feudal de servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas.
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a noite.
HUMANISMO = TEOCENTRISMO X ANTROPOCENTRISMO
Algumas manifestações
- Teatro
O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período.
Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu mais de 40 peças.
Sua obra pode ser dividida em 2 blocos:
Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião.
“Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns exemplos. Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano. “Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são alguns exemplos.
Poesia
Em 1516 foi publicada a obra “Cancioneiro Geral”, uma coletânea de poemas de época.
O cancioneiro geral resume 2865 autores que tratam de diversos assuntos em poemas amorosos, satíricos, religiosos entre outros.
Prosa
Crônicas: registravam a vida dos personagens e acontecimentos históricos.
Fernão Lopes foi o mais importante cronista(historiador) da época, tendo sido considerado o “Pai da História de Portugal”. Foi também o 1º cronista que atribuiu ao povo um papel importante nas mudanças da história, essa importância era, anteriormente atribuída somente à nobreza.
Obras
“Crônica d’El-Rei D. Pedro”
“Crônica d’El-Rei D. Fernando”
“Crônica d’El-Rei D. João I” Arquivado em: Movimentos Literários
vSite: http://www.infoescola.com/literatura/humanismo/
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
BLIBIOGRAFIA DOS AUTORES DO LIVRO
José Roberto Torero Fernandes Júnior (Santos, 9 de outubro de 1963), conhecido como Torero.
Um escritor, cineasta, roteirista, jornalista e colunista de esporte brasileiro. Formado em Letras e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, é autor de diversos livros, como "O Chalaça", vencedor do Prêmio Jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Cursou, sem concluir, pós-graduação em Cinema e Roteiro. No Jornal da Tarde, de São Paulo, iniciou sua carreira de cronista e depois começou a escrever para revista Placar textos sobre futebol. Foi colunista de Esportes da Folha de S. Paulo de 1998 a 2012. Trabalhou como roteirista em vários longas-metragens, entre eles Memórias Póstumas, Pelé Eterno, O Contador de Histórias e Pequeno Dicionário Amoroso. Foi sócio da livraria Realejo, em Santos, e apresentou por um ano o Programa Cantos Gerais, no Canal Brasil.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Roberto_Torero
Um escritor, cineasta, roteirista, jornalista e colunista de esporte brasileiro. Formado em Letras e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, é autor de diversos livros, como "O Chalaça", vencedor do Prêmio Jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Cursou, sem concluir, pós-graduação em Cinema e Roteiro. No Jornal da Tarde, de São Paulo, iniciou sua carreira de cronista e depois começou a escrever para revista Placar textos sobre futebol. Foi colunista de Esportes da Folha de S. Paulo de 1998 a 2012. Trabalhou como roteirista em vários longas-metragens, entre eles Memórias Póstumas, Pelé Eterno, O Contador de Histórias e Pequeno Dicionário Amoroso. Foi sócio da livraria Realejo, em Santos, e apresentou por um ano o Programa Cantos Gerais, no Canal Brasil.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Roberto_Torero
Marcus Aurelius Pimenta nasceu no Brás, na cidade de São Paulo em 1962. Jornalista e roteirista, escreveu peças de teatro e documentários. Como co-autor, escreveu Terra Papagalli, Os Vermes, Futebol é bom pra cachorro e as peças Omelete e Romeu e Julieta: segunda parte. Atualmente integra, também, a equipe de roteiristas do quadro Retrato Falado, do Fantástico. Marcus Aurelius Pimenta, 48 anos, trabalhou em programas e séries das redes Globo, Record, Futura e Discovery Kids. Tem duas peças de teatro escritas e dez livros publicados, entre os quais “Terra Papagalli”, “Os Vermes” e “Evangelho de Barrabás”, todos escritos em parceria com José Roberto Torero. Formou-se em jornalismo pela Universidade Metodista, em 1984; hoje vive como escritor e roteirista.
FONTE: http://www.somos1so.com.br/2010/07/07/marcus-aurelius-roteirista/
FONTE: http://www.somos1so.com.br/2010/07/07/marcus-aurelius-roteirista/
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Pequeno Resumo de Terra Papagalli
Olá, caros leitores. 26/07/2016
SEJAM BEM VINDOS!
Nessa resenha iremos tratar sobre o Livro Terra Papagalli, obra feita por dois grandes escritores Brasileiros José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta. Publicado pela primeira vez em 1997. Misturando fatos históricos, os autores narram, pela óptica de um degredado português, o descobrimento do Brasil e as primeiras três décadas de sua colonização, até a Guerra de Iguarapepe.
O livro relata um pouco das aventuras de Cosme Fernandes, seus altos e baixos suas opiniões, alguns aspectos da chegado dos portugueses nas terras Brasileiras. Lembrando que o livro está todo em primeira pessoa. O livro relata tudo de uma forma bem humorada chamando a atenção do leitor, ao mesmo tempo passando informações para o leitor sem deixa-lo “entediado”.
Nossa ideia é passar a mensagem do resumo do livro de uma forma descontraída.
Vamos lá?
RESUMO
O livro nada mais é a história de um português que foi acusado por pegar uma rosquinha (rosquinha essa que lhe causou grandes transformações em sua vida).
Cosme Fernandes, fala algumas coisas que não deveria, “teve relações com uma mulher”, fato que lhe causou uma punição (prisão), já não bastando ser preso como castigo, foi obrigado a vir ao Brasil (trazido numa das caravelas que acompanhou a esquadra de Pedro Alvares Cabral). A partir do momento que foi preso, ele faz amizades, apesar de nãos duradouras. Chegando no Brasil é acolhido por uma tribo indígena, que por sinal o acolhe muito bem. Viveu por lá por muito tempo, aprendeu os costumes dos indígenas (apesar de ser muito diferente). Após a chegada de Pero Capico e Francisco Chaves, todos se mudam de seus lares, criando uma nova vida em outro lugar, e lá estava “Fernandes” junto com todos os seu “vizinhos” se locomovendo para uma nova terra, acostumado com tudo que era bom, mulheres, farturas, comida boa...
Essa mudança fez com que “Bacharel” (como Cosme Fernandes era chamado), desse a origem de um novo povoado, chamando-o de Cananeia. Começou a lucrar com a venda de suprimentos, mantimentos, animais e escravos para navegadores de outros países.
Após conseguir muito dinheiro, ele é enganado por seu amigo, que foge numa embarcação de Portugal. Por meio de uma carta ficou sabendo que seu “amigo” tinha virado conselheiro da Sua majestade, fazendo ela o mandar, por ordem no Brasil. Quando chegou no Brasil, fez grandes mudanças colocou mão em tudo que podia, até mesmo no povoado de Fernandes. Fernandes se sentindo ameaçado reuniu um “exército” para lutar pelo seu povoado. Ganham a primeira luta, mas logo depois com sede de vingança Cosme vai atrás de “Pino” e o acha com sua “amante” que o fez ser exilado de Portugal. Mata seu “amigo”, mas poupa a vida de Lianor (a amada que lhe custou a punição que mudaria sua vida) e faz ela ser uma das suas esposas...
“Décimo mandamento para bem viver na terra dos papagaios: E o resumo de meu entendimento é que naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido. ”
Espero que ‘tenham gostado ...
Autoria: João Marcos
SEJAM BEM VINDOS!
Nessa resenha iremos tratar sobre o Livro Terra Papagalli, obra feita por dois grandes escritores Brasileiros José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta. Publicado pela primeira vez em 1997. Misturando fatos históricos, os autores narram, pela óptica de um degredado português, o descobrimento do Brasil e as primeiras três décadas de sua colonização, até a Guerra de Iguarapepe.
O livro relata um pouco das aventuras de Cosme Fernandes, seus altos e baixos suas opiniões, alguns aspectos da chegado dos portugueses nas terras Brasileiras. Lembrando que o livro está todo em primeira pessoa. O livro relata tudo de uma forma bem humorada chamando a atenção do leitor, ao mesmo tempo passando informações para o leitor sem deixa-lo “entediado”.
Nossa ideia é passar a mensagem do resumo do livro de uma forma descontraída.
Vamos lá?
RESUMO
O livro nada mais é a história de um português que foi acusado por pegar uma rosquinha (rosquinha essa que lhe causou grandes transformações em sua vida).
Cosme Fernandes, fala algumas coisas que não deveria, “teve relações com uma mulher”, fato que lhe causou uma punição (prisão), já não bastando ser preso como castigo, foi obrigado a vir ao Brasil (trazido numa das caravelas que acompanhou a esquadra de Pedro Alvares Cabral). A partir do momento que foi preso, ele faz amizades, apesar de nãos duradouras. Chegando no Brasil é acolhido por uma tribo indígena, que por sinal o acolhe muito bem. Viveu por lá por muito tempo, aprendeu os costumes dos indígenas (apesar de ser muito diferente). Após a chegada de Pero Capico e Francisco Chaves, todos se mudam de seus lares, criando uma nova vida em outro lugar, e lá estava “Fernandes” junto com todos os seu “vizinhos” se locomovendo para uma nova terra, acostumado com tudo que era bom, mulheres, farturas, comida boa...
Essa mudança fez com que “Bacharel” (como Cosme Fernandes era chamado), desse a origem de um novo povoado, chamando-o de Cananeia. Começou a lucrar com a venda de suprimentos, mantimentos, animais e escravos para navegadores de outros países.
Após conseguir muito dinheiro, ele é enganado por seu amigo, que foge numa embarcação de Portugal. Por meio de uma carta ficou sabendo que seu “amigo” tinha virado conselheiro da Sua majestade, fazendo ela o mandar, por ordem no Brasil. Quando chegou no Brasil, fez grandes mudanças colocou mão em tudo que podia, até mesmo no povoado de Fernandes. Fernandes se sentindo ameaçado reuniu um “exército” para lutar pelo seu povoado. Ganham a primeira luta, mas logo depois com sede de vingança Cosme vai atrás de “Pino” e o acha com sua “amante” que o fez ser exilado de Portugal. Mata seu “amigo”, mas poupa a vida de Lianor (a amada que lhe custou a punição que mudaria sua vida) e faz ela ser uma das suas esposas...
“Décimo mandamento para bem viver na terra dos papagaios: E o resumo de meu entendimento é que naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido. ”
Espero que ‘tenham gostado ...
SEGUE O VÍDEO PARA AJUDAR ENTENDER O LIVRO:
Autoria: João Marcos
Analise crítica do livro Terra Papagalli
O livro Terra Papagalli é um informativo sobre a época das grandes navegações, quando Portugal buscava novas rotas comerciais, sendo essa época denominada como classicismo onde aconteceram todas as manifestações artísticas do renascimento.
O livro é para quem busca informação sobre a época, pois em minha opinião eles tentavam buscar um entendimento cômico sobre o assunto para os leitores, podemos notar em trechos do livro como criticas à igreja de forma oculta, como quando ele foi exilado ao Brasil após se envolver com a filha de um nobre, pois quem estudava para ser padre não poderia ter tido relações sexuais, além do fato dele ser filho de judeu ou novo cristão (características do humanismo). Outra característica ocorre por causa das grandes navegações devido à necessidade de descobrir novas terras (características do classicismo).
Esse livro também traz características parecidas com a que temos atualmente, pois sempre queremos novas descobertas, queremos descobrir novos planetas, animais, fontes de dinheiro, energia, dentre outras, e isso se relaciona com o livro na parte das grandes navegações, com a necessidade de sempre querer mais. Outra relação que podemos fazer dos tempos atuais com o livro é a questão da ganancia, pois lá se apresenta os mandamentos para você conseguir se adaptar com os índios, e nele se fala em subornar as pessoas que não tinham conhecimento do valor do que tinham e acabavam trocando por algo que não havia valor nenhum (exemplo: pau-brasil por um espelho).
Ou seja, esse é um bom livro para pessoas que buscam obter o conhecimento de uma forma mais descontraída a época do classicismo e humanismo de forma rápida e fácil de entender.
Autoria: Ary Sault
O livro é para quem busca informação sobre a época, pois em minha opinião eles tentavam buscar um entendimento cômico sobre o assunto para os leitores, podemos notar em trechos do livro como criticas à igreja de forma oculta, como quando ele foi exilado ao Brasil após se envolver com a filha de um nobre, pois quem estudava para ser padre não poderia ter tido relações sexuais, além do fato dele ser filho de judeu ou novo cristão (características do humanismo). Outra característica ocorre por causa das grandes navegações devido à necessidade de descobrir novas terras (características do classicismo).
Esse livro também traz características parecidas com a que temos atualmente, pois sempre queremos novas descobertas, queremos descobrir novos planetas, animais, fontes de dinheiro, energia, dentre outras, e isso se relaciona com o livro na parte das grandes navegações, com a necessidade de sempre querer mais. Outra relação que podemos fazer dos tempos atuais com o livro é a questão da ganancia, pois lá se apresenta os mandamentos para você conseguir se adaptar com os índios, e nele se fala em subornar as pessoas que não tinham conhecimento do valor do que tinham e acabavam trocando por algo que não havia valor nenhum (exemplo: pau-brasil por um espelho).
Ou seja, esse é um bom livro para pessoas que buscam obter o conhecimento de uma forma mais descontraída a época do classicismo e humanismo de forma rápida e fácil de entender.
Autoria: Ary Sault
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